domingo, 10 de janeiro de 2016

TVU-A Traumática Violência Urbana

Trancrevendo esse texto passam-se vários slides aterrorizantes na minha mente. Mesmo não estando presente ao fato, hoje em dia vemos tais situações horripilantes em tempo real. Vide o assassinato transmitido ao vivo pela televisão de Eloá( não sabia que o algoz sacana  tinha morrido).
_Não morreu?!
_ E quem se importa?
É esse o enigma da morte.Pelo o que seremos lembrados? Quem se importa 
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"Os prejuízos determinados pelos acidentes da vida em sociedade vão além do número de mortos ou perdas materiais..60% das vítimas diretas ou indiretas da violência desenvolvem algum trantorno emocional.
Depois de experiênçias traumáticas sérias, tipo a catástrofe ocorrida no World Trade Center, catástrofes naturais  como terremotos e enchentes, tiroteios, assaltos violentos, estrupo ou guerra, as vítimas que continuam apresentando algum distúrbio emocional, desenvolvem o chamado Transtorno de Estresse Pós Traumático - condição capaz de causar graves problemas
psíquicos futuros.
...É importante diferenciar esses eventos traumáticos, anteriormente citados, dos chamados " estressores comuns" das vicissitudes normais da vida tais como divórcio, rejeição, doença grave, problemas financeiros e afins, que trazem danos psicológicos com características diferentes importantes, fazendo parte do Transtorno de Ajustamento e não Estresse Pós-Traumático.
Para que um paciente seja classificado como portador de estresse pós-traumático, deve ter vivenciado um evento de tal magnitude que seria traumático para qualquer pessoa.
A partir daí, geralmente após alguns meses do evento, ocorre tremores infundados intensos, hipervigilância crônica com reação exagerada aos estímulos (sustos), descontrole emocional ora com irritabilidade, ora com choro e a sensação de reviver a situação ocorrida. Podem surgir imagens mentais, pensamentos recorrentes ou sonhos repetitivos relacionados ao evento que são reconstituições chamadas de flashbacks. Isso leva a vulnerabilidade, insegurança, angústia e sofrimento psicológico com consequente isolamento social. Não raramente, esses pacientes relatam sentimento de ruína, desconfiança e perda da autoestima. Às vezes podem experimentar sentimentos de culpa por ter estado presentes no local da vivência traumática.
São muito frequentes as sequelas psico-traumáticas nesses pacientes. Tem sido demonstrado que a maioria sofrem uma série de mutações em suas personalidades tais como:
  1. Aumento de sentimento de ira ou vigança;
  2. Diminuição da capacidade de concentração;
  3. Aumento da agressividade e irritabilidade;
  4. Diminuição do interesse pelas coisas;
  5. Dores psicogênicas;
  6. Depressão e ansiedade;
  7. Isolamento social;
  8. Embotamento afetivo;
  9. Sentimento de culpa.
Algumas dessas respostas emocionais podem ser consideradas normais, entretanto, se não tratadas adequadamente, passam a ser patológicas trazendo prejuízos importantes à vida do indivíduo.
Em países desenvolvidos, grandes esforços têm sido dirigidos para a prevenção de transtornos emocionais em vítimas da violência. Em relação ao terrorismo, há um certo consenso sobre os benefícios de uma intervenção psicológica e psiquiátrica imediatamente após o atentado. Esse atendimento imediato, objetiva proporcionar informação adequada, ouvir o paciente, manejar sua ansiedade. Essas foram as conclusões de recente congresso sobre esse tema na Primeira Reunião Internacional de Vitimologia, Madrid, 2001."

Espero falar sobre temas mais amenos oportunamente onde minhas lembranças sejam slides legais e na verdade é que frequentemente, nem lembro dessas coisas ruins, parece que nunca aconteceram.  O tempo dilui  tudo. Tudo passa

"A Violência Urbana" - 1º Parte. Prof. Dr. Antônio de Souza Andrade Filho - Neurologista. INFORMATIVO BARRA - JANEIRO 2002

Elul

Que mês hein! Pra mim tbm teve  tentativas de maldades miúdas, porq o assassinato do americano foi terrível. Não, ele não foi pro céu na hor...