Todo dia o Sol levanta, e a gente canta o Sol de Todo Dia...um sonhador não morre nunca.
Mas agora vamos às últimas palavras do amado filósofo Sócrates:
¨Mas, já o sol estava próximo de recolher-se¨ .Chega a hora do ocaso: ocaso do sol, ocaso da fala. Serenamente - ressalta o texto de Platão-, Sócrates segura a taça e bebe o veneno. Suas derradeiras palavras são dirigidas a Críton: ¨ Críton, devemos um galo a Asclépio ;não te esqueças de pagar essa dívida¨.
Mas agora vamos às últimas palavras do amado filósofo Sócrates:
¨Mas, já o sol estava próximo de recolher-se¨ .Chega a hora do ocaso: ocaso do sol, ocaso da fala. Serenamente - ressalta o texto de Platão-, Sócrates segura a taça e bebe o veneno. Suas derradeiras palavras são dirigidas a Críton: ¨ Críton, devemos um galo a Asclépio ;não te esqueças de pagar essa dívida¨.
A boca finalmente-mas só então-cerrada.
No ar, até hoje, oraculares, as últimas palavras, a provocar inúmeras interpretações.
Vale,
todavia lembrar: mas que advinhar, como o cisne, a possibilidade da luz
após a escuridão_da vida depois da morte_, o galo anuncia a aurora que
desponta, como arauto do novo dia, da vitória da luz, do retorno de
Apolo. Quanto a Asclépio, é o deus da medicina e da saúde, vencedor da
doença _ e da morte. Talvez as últimas palavras de Sócrates falem de
saúde, sejam uma saudação¨.

O
território da argumentação racional está, porém, exaurido. É a vez do
mito: a última parte do Fédon é um mito sobre o destino das almas.
Mas, ¨já o sol...¨.
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ps. sei, não sei